sábado, 26 de janeiro de 2019

processo árduo

o momento em que vivo agora, de caminho a me tornar uma mulher independente e autosuficiente tem sido muito mas muito doloroso. na atual situação ao mesmo tempo que me sinto INCRÍVEL também me sinto péssima e frágil. é quase como se eu implorasse o carinho de qualquer pessoa ao meu lado e isso me incomoda muito. me vejo novamente insegura num relacionamento amoroso que até então estava perfeito e só de pensar nisso fico aos nervos pensando se não é tudo coisa da cabeça. tem algumas atitudes que tenho certeza que tenho que tomar, mas não consigo. algo me trava e fico numa crise interna gigantesca só esperando o que sei que vai acontecer: acontecer. essa frase ficou meio estranha, mas é exatamente isso. o processo é árduo. que loucura ser mulher.


o fim começou como os finais costumam começar

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

dia após o outro, um peso

hoje foi mais difícil começar o dia, olhar a lista de metas e ter coragem de cumpri-las, mas fui. o celular despertou às 5hr e a vontade de levantar não veio junto. porém, fui. desde escovar os dentes até ler 40 páginas de um livro é uma tarefa muito difícil em determinados dias, e hoje foi o dia. assim, percebendo o estado do meu corpo, decidi fazer as coisas em "câmera lenta", eu não posso exigir dele uma velocidade que eu deixei parada durante 2 anos. levantei devagar, escutei uma música logo cedo para dar uma força de ânimo. foi tudo com muito esforço, sem vontade de fazer, mas foi. hoje, ao invés de praticar exercícios mais "pesados" (pular, correr, etc) decidi procurar uma aula de yoga e foi o maior contato comigo mesma. fazer yoga sozinha foi muito desafiador, relaxei e minhas pernas tremeram nos mesmos 20 minutos, encarei como sendo assim minha vida agora: nesse momento estou bem e estou tremendo de medo de mim mesma num mesmo dia. muitas inseguranças vem em minha cabeça, mas eu estou tendo me firmar em coisas que me fazem bem, principalmente sozinha. não tem ninguém no mundo que me conhece mais do que eu mesma, e preciso lidar com isso. me ensinar a estar só e tudo bem. processo árduo, mas necessário. eu vou.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

novas metas não apenas no ano novo

estou num processo árduo de autoconhecimento e cuidado. após anos de sofrer comigo internamente, minhas doenças psicológicas pioraram de uma forma que eu nunca imaginei que fosse acontecer. as crises de ansiedade me paralisaram e me impediram de sair de casa, a depressão me levou a tão fundo que pensei diversas vezes na morte. já procurei ajudas profissionais e hoje estão com a ajudinha de escitalopram para liberar serotanina no meu cérebro. masss, no meio de tudo isso, sempre fui uma pessoa que queria ter tudo sempre sobre o controle, e nesses últimos dois anos fui completamente irresponsável comigo mesma em diversos aspectos, decidi retornar a mim e fazer uma espécie de amizade e amor novamente, pedindo desculpa ao meu corpo e dando força ao retorna-lo, agradeço muito a ele por ter se mantido forte mesmo depois de tanto descaso. foi então que eu comecei a ver diversos vídeos de autoajuda, planejamento diário e autocuidado. cá estou eu: acordando às 5hrs da manhã, tomando um café da manhã digno ao meu corpo (coisas que pretendo manter: alimentação saudável) lendo pelo menos uma hora ao dia, fazendo exercícios e cuidando do meu corpo, evitando mexer no celular e ficar o dia todo deitada vendo série. sem dúvida tem sido o melhor momento comigo mesma. tem dias que não são fáceis, confesso. ontem mesmo, acordei e tive todo esse processo, porém, na metade do dia pro final me senti extremamente mal e inútil. são oscilações que acontecem e são necessárias. esse texto vem a reflexão para mostrar o quanto nosso corpo é capaz, sabe? estou lendo agora o livro "O poder do hábito" e tem sido incrível descobrir como nosso cérebro funciona, *por favor, leia esse livro*. os hábitos são processos difíceis porém necessários, e, querendo ou não, depois se torna um hábito mesmo. no momento estou criando meus hábitos e o autocuidado será a prioridade desse ano. que a força esteja comigo. e que os sonhos não morram. e que eu continue dançando comigo mesma.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

oi!


 Eita... aqui estou eu novamente.
 Ao pé de completar 20 anos sigo com a mesma cabeça e sonhos lúcidos da menina que começou a escrever quando tinha 15 anos. O que é estranho... será que aquilo tudo era possível ou são esses sentimentos que nos mantém vivos? Sigo com a vontade de ser fotógrafa ainda (e que bom...) porém, sem oportunidades concretas. A minha vida deu várias reviravoltas que eu nem acredito ainda, já estou indo para o 3° ano da universidade e até hoje não me encontrei nela, haha. Não tenho mais o jeito de escrever aqui, de expressar os sentimentos todos, como é difícil...

Mas deixo registrado para uma leitura do futuro. Larissa, prestes a fazer 20, cê tá sobrevivendo, com uma medicação aqui e outra ali, ma viva. 

até breve, ou não.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

de segunda-feira, 20 de março de 2017 até aqui.

    Já faz mais de um ano da minha postagem "de malas prontas", e apesar de parecer pouco tempo muita coisa aconteceu por aqui.
     A vontade de sair da casa dos pais se realizou, encarei dificuldades gigantes, tanto com o mundo ao meu redor quanto comigo mesma. O primeiro ano da faculdade foi fascinante, até então era tudo que eu queria. Portanto, ser uma jovem pobre longe de casa é carregar um fardo que parece ser mais pesado do que podemos aguentar, mas aguento.
    Retorno a adolescente que tem 15 anos, cheia
de sonhos explodindo dentro do peito e noto que apesar de ter realizado um deles, na verdade espera muito mais. Acredito que essa oportunidade foi o respiro que a vida me deu para encarar a vida e correr, correr para onde quero. Portanto ainda me sindo presa com medo do que pode ser, e essa prisão interna não me permite seguir. E novamente esses sonhos lúcidos ficam fervendo dentro do peito e me tirando o sono durante noites.
    Acredito que esse medo decorre depois de tudo que vivi com meus pais, de dificuldade. Ando vendo a universidade com a única oportunidade que tive na vida e que pode me levar para frente. Mas não consigo entender o porque esse lugar não me representa mais, não me deixa confortável e feliz. Minha vontade na maioria das vezes é pular no mundo, e viver o que sonho de verdade, o que me identifico no momento.
    A arte sempre me guiou me instigou me fez ter vontade de viver. Mas muitas inseguranças me prendem e sigo para o terceiro ano de Ciências Sociais. Acredito que seja pelo fato de ser algo concreto... afinal, se eu concluir todas as matérias eu saio com o tão dito diploma.
    Mas e depois?
    Sigo sem sentido, mas sigo. Não sei o que sucederá isso.
    É bom estar escrevendo aqui novamente.
    Até logo.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

  as relações são vagas. mas, afinal, para que elas servem? somos pessoas que vem e vão num mundo dando voltas. somos apenas mais um século marcando a história. aonde se conclui? seremos lembrados? a vida vai seguindo e no final, de poeira de estrelas, seremos poeira da terra. o mundo é um moinho e somos o vento que o faz girar, girar, girar, até se findar. estamos imersos nessa realidade da qual não sabemos aonde se findará. construímos relações básicas sociais, mas muito nem param para pensar aonde se finda, afinal. pó da terra. pó da terra. pó. da. terra.

segunda-feira, 20 de março de 2017

De malas prontas



Me vejo, agora, aos 18 anos, de malas prontas para sair da casa dos meus pais.

 Na adolescencia toda eu almejei a saída das casa de meus pais, e agora que me encontro de cara com essa realidade bate um desespero, medo e já uma saudade.
 Me preparo agora para iniciar a graduação no curso de Ciências Sociais na Unesp de Marília. Me lembro como se fosse ontem quando tive o primeiro contato com a Sociologia de fato no Ensino Médio. Aprendi ali sobre Robson Crusoé e todas as singularidades de cada cultura. Naquele primeiro ano eu só sabia que era aquilo que almejava pra mim. Acredito que seja essa vontade de todo o jovem de mudar o mundo de alguma forma. A vida é breve, sinto a necessidade de deixar minha contribuição.
 Não sei o que será de mim agora, por mais que eu seja uma pessoa muito planejada, nesse momento, estou deixando a vida preparar o melhor pra mim.
 Almejo conhecimento, paz interior, e conquistas.
 Começo agora minha pequena aventura.
 Até mais.