quarta-feira, 24 de outubro de 2018

de segunda-feira, 20 de março de 2017 até aqui.

    Já faz mais de um ano da minha postagem "de malas prontas", e apesar de parecer pouco tempo muita coisa aconteceu por aqui.
     A vontade de sair da casa dos pais se realizou, encarei dificuldades gigantes, tanto com o mundo ao meu redor quanto comigo mesma. O primeiro ano da faculdade foi fascinante, até então era tudo que eu queria. Portanto, ser uma jovem pobre longe de casa é carregar um fardo que parece ser mais pesado do que podemos aguentar, mas aguento.
    Retorno a adolescente que tem 15 anos, cheia
de sonhos explodindo dentro do peito e noto que apesar de ter realizado um deles, na verdade espera muito mais. Acredito que essa oportunidade foi o respiro que a vida me deu para encarar a vida e correr, correr para onde quero. Portanto ainda me sindo presa com medo do que pode ser, e essa prisão interna não me permite seguir. E novamente esses sonhos lúcidos ficam fervendo dentro do peito e me tirando o sono durante noites.
    Acredito que esse medo decorre depois de tudo que vivi com meus pais, de dificuldade. Ando vendo a universidade com a única oportunidade que tive na vida e que pode me levar para frente. Mas não consigo entender o porque esse lugar não me representa mais, não me deixa confortável e feliz. Minha vontade na maioria das vezes é pular no mundo, e viver o que sonho de verdade, o que me identifico no momento.
    A arte sempre me guiou me instigou me fez ter vontade de viver. Mas muitas inseguranças me prendem e sigo para o terceiro ano de Ciências Sociais. Acredito que seja pelo fato de ser algo concreto... afinal, se eu concluir todas as matérias eu saio com o tão dito diploma.
    Mas e depois?
    Sigo sem sentido, mas sigo. Não sei o que sucederá isso.
    É bom estar escrevendo aqui novamente.
    Até logo.