terça-feira, 10 de novembro de 2015

Sobre o mínimo do feminismo.

      

  Conheci o feminismo com 15 anos, ano passado. De inicio não entendi muito o que era tudo isso, e acreditava que era apenas um ideal pelos direitos iguais entre homens e mulheres. Porem, Feminismo é mais que isso; Feminismo é amor.
 Eu nunca me conheci e me amei tanto após conhecer o Feminismo. Desde pequena meus pais me ensinaram através da religião que devemos amar uns aos outros como nós mesmo. Portanto, nesse meio religioso nunca senti amor de verdade. Não estou dizendo que Deus não é amor (isso,no caso, para quem acredita em Deus) mas muitos que o seguem não são. Pelo menos, nesses 16 anos tendo quer ir à igreja aos domingos, eu nunca senti o amor de verdade.
 O Feminismo mudou a minha vida, e tenho certeza que não foi só a minha. Feminismo é luta, esperança, empoderamento, força, paz e, sobretudo, o amor ao próximo. Principalmente a próxim@. 
 Que vivemos em uma sociedade com desigualdade de gênero é fato. Crescer em um mundo feito para homens não é tão fácil como muitos pensam. 
 Crescer mulher é crescer se odiando. Principalmente quando se nasce com os cabelos encaracolados, com muitos pelos sobre o corpo, muito magra e com o nariz mais grosso. Crescer mulher é ter medo de que algo nos aconteça na rua, e se acontecer ser culpalizada pela roupa, lugar, momento que estava. E tantas outras coisas que nos tornam menos nessa sociedade.
 Por isso a necessidade de se aliar ao feminismo. Essa fonte de amor transbordando luta e esperança.
 A primavera, O verão, O inverno e o Outono será das mulheres. Eu acredito e luto!!


segunda-feira, 7 de setembro de 2015



Hoje venho falar do livro de Jostein Gaarder. O Mundo de Sofia. 1991.
 As palavras que escreverei aqui não expressam nem a metade do que eu senti ao decorrer da leitura desse livro. Vamos à "sinopse".
                      Por meio de um romance Jostein Gaarder conta a história da Filosofia. 
 Tudo inicia quando Sofia Amundsen começa a receber bilhetes postais estranhos de um desconhecido. Perguntas um tanto estranhas como "Quem é você?" "De onde vem o mundo?". Os bilhetes são mandados do Líbano, por um major, para um garota chamada Hilde.
  O "mistério dos bilhetes" é o ponto de partida para a incrível história do mundo de Sofia.

Em diversos pontos do livro eu parei e fiquei pensando no que sou, no que somos. Estamos num planeta numa galáxia extremamente gigante. O que somos ? O que acontecerá quando morrermos ? Perguntas que ninguém nunca respondeu com provas concretas e que ficam pulsando, não sei na sua, mas na minha mente. Não sei o que escrever, porém, senti a necessidade de deixar esta lembrança aqui. Vivo num mundo utópico. Ou não vivo? 
                          
       Uma frase do livro que tomei para a vida:
"Somos um grande barco navegando ao redor de um sol incandescente no universo. Mas cada um de nós é um barco em si mesmo, um barco carregado de genes navegando pela vida. Se conseguirmos levar esta carga ao porto mais próximo, nossa vida não terá mais sido em vão." 
- O Mundo De Sofia

  Enfim, deixo para vocês minha indicação de um livro que com certeza lerei mais e mais vezes. E talvez nunca consiga entende-lo. Parto daqui para "O Mundo de Larissa".




sexta-feira, 13 de março de 2015

Flores e amores


Que toda flor floresça
e no caminho cresça 
Que todo amor domine
o horror que em mim vive.

domingo, 1 de março de 2015

Liberdade do mundo. Felicidade na solidão.

Desvincular-me; Encontrar-me; é o que planejo da vida agora. Me encontrar e saber quem sou. Mas acredito que essa busca vai ser uma pesquisa infinita, acho que ninguém nunca se acha por completo. Eu quero apenas a paz do por do sol, a calma que me passa uma boa música, uma xícara de café com dias frios, estudos e conquistas. A partir de agora vou dar a mão á mim mesma e seguir meu caminho. Não irei esperar de pessoas, e o que eu quiser vou procurar em mim, na companhia dos meus livros, minha música e minha solidão.
 A solidão vem sido minha companheira, e a melhor companheira. Caberá o que há de vir, mas caminho em frente para sentir minha felicidade. Serei minha mãe, irmã, amiga, companheira. Serei minha, e não poderei ser de mais ninguém, Serei flor do deserto, e água em São Paulo (rs). Me completarei na minha solidão. Liberdade.




terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Inspira, expira...



As coisas se intensificaram dessa vez, e por um momento ela pensou que iria perder o controle. O ar lhe faltava e o desespero tomava conta. Ela só queria poder dormir e saber que quando acordasse estaria tudo bem novamente. Inspira, expira. Ela não entende o porque, e não se procura entender pois sabe que tudo continuará a acontecer. Inspira,expira. Ela sentia seu coração acelerado mas tinha a impressão que os outros órgãos não estavam no seu corpo, parecia que iria flutuar. Inspira, expira. Ela só quer viver, mas algo à prende de sua própria vida. Inspira, expiraChora como uma criança quando não quer entrar na escola por não querer se separar da mãe. Mas agora ela chora na escuridão. Na escuridão de si e do seu quarto. Inspira,expira. Sua alma frouxa pede por algo, mas ela não sabe mais o que fazer. Inspira,expira"Força menina. Você não pode desistir. Faça de sua lagrima um rio. De sua coragem uma ponte. E então passe por cima de tudo isso." Inspira, expira. Poema que ela mesma fez. Ajudou outras, mas não conseguiu se ajudar.Inspira,expira.
 Espero que as coisas melhorem, menina. E que um dia você olhe para tudo isso apenas como uma lição em sua futura vida. Espero que você consiga vive-la como sonha. Mas não sonhe muito; a realidade é mutante.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Garçom...

Garçom, me traz um prato com amor
uma dose de esperança
e de sobremesa, traz o sonho que eu desisti de sonhar.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Foi do mundo se levantar, e agora é crescer.

Venho aqui compartilhar um clipe/música que me ajuda para a vida. Toda a poesia de Ana Larousse em "Vai Menina.


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O verão em que meu coração chorou mais forte

Cheguei de mais um viajem de início do ano para a praia com minha família. Essa viajem trouxe outros sentidos para mim agora, e eu não sei se isso é bom ou ruim. Venho contar um relato que aconteceu comigo, algo que eu trouxe dentro de mim.
 Estava sentada na beira do mar observando aquela imensidão e as familias em minha volta. Umas pessoas lendo, outras bebendo, crianças brincando na areia, pessoas curtindo um verão... Quando olho para trás vejo uma familia diferente de todas outras que estavam alí; Uma mãe e duas crianças de no máximo 8 anos fuçando o lixo para encontrar alí a sobrevivencia delas. Naquele momento em que observei aquilo senti uma apunhalada nas costas, meu coração gritou, e tudo escorreu em lágrima em meus olhos. Eu queria poder ajudar aquela família. Eu queria fazer algo, mas nada eu podia fazer, e aquilo traçou uma ferida em meu coração. Alí estava eu, chorando à beira do mar por pessoas que eu nem conhecia, mas que compadecia de um amor imenso. Penso se alguem me viu naquele momento, e se me viu, eu queria que visse aquela família e pudesse ajudar no que eu não pude ajudar.
 É por essa e outras desigualdades existentes em nossa sociedade que eu quero lutar todos os dias!

"Ninguém me fará calar, gritarei sempre
que se abafe um prazer, apontarei os desanimados,
negociarei em voz baixa com os conspiradores,
tranmitirei recados que não se ousa dar nem receber,
serei, no circo, o palhaço
serei médico, faca de pão, remédio, toalha, serei bonde, barco, loja de calçados, igreja, enxovia, serei as coisas mais ordinárias e humanas, e também as excepcionais."
                (Carlos Drummond de Andrade)