quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Meu natal e Her


25 de dezembro. Mundialmente comemora-se o Natal. Espiritualmente; nascimento de Jesus. Socialmente; maneira de vender cada vez mais.
 Em minha casa nunca houve uma tradição no Natal. Nada de arvores, presentes, ou jantares especiais. Tudo é normal por aqui. Hoje resolvi assistir o filme Her (Ela, em português) estou atônita, e minha mente não para de pensar. Vivemos em uma realidade em que tudo vemos,curtimos e compartilhamos. Um passeio familiar, um almoço, um por do sol; tudo imediatamente queremos tirar uma foto, por um filtro e compartilhar. Queremos dividir nossas vidas. Saber o que as pessoas vão pensar, causar alguma impressão. A mais triste realidade é que se todos tivessem a oportinudade de comprar um sistema operacional igual ao do filme, comprariam. Estamos nos entregando à isso, e de certa forma, parece ser a única coisa que nos resta...

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Viva la Vida

A vida é boa quando você começa realmente vive-la. Estar numa roda de novos amigos que gostam da mesma coisa que a gente é gratificante, maravilhoso. Acho que estou iniciando realmente minha vida, e estou amando viver. Como diria Charlie (As vantagens de ser invisível) "Eu me sinto infinita".

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Adeus ano velho....

O ano de 2014 está se findando e eu não poderia deixar de escrever o melhor ano da minha vida ( até agora).
 2014 conheci e me despedi de pessoas. Conheci o teatro. Li mais livros. Assisti mais filmes. Consegui me abrir para uma pessoa pela primeira vez, e fui socorrida. Me empoderei nos estudos. Conheci bandas maravilhosas. Assumi meus cachos. Me descobri feminista. E tenho tentado descobrir minha espiritualidade.
 Tudo pode parecer pouco, mas para mim cada coisa teve muita importância na minha vida. Minha mente abriu de uma maneira que eu nunca imaginaria. Acho que estou me tornando mulher. Tenho a sorte, ou azar de iniciar o ano ficando mais velha. 16 anos vem por aí e acredito que a partir de agora vai ser tudo diferente, e que tenho muito que descobrir da vida ainda. A necessidade de se tornar uma mulher independente está em minha lista agora, e meus planos para o futuro se engajarão á isso. Bom, a vida é uma aventura, e eu estou disposta á viver minha.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Francisca, que mundo é esse?

*Texto maravilhoso que peguei do Blog Maria todo dia *


"Assim como se nasce arquiteta, jurista ou artesã, também se nasce puta. Francisca nasceu puta. Mulher. Vadia. Vagabunda. Dada. Puta. Poderia ter escolhido ser dona-de-casa, confeiteira ou até mesmo artista. Mas escolheu ser puta. Gostava de ser a outra. De ser a objeto. De ser a usada. De ser a puta. Gostava de sentir prazer. De falar palavras sujas. De chupar. De dar. De ser puta. Puta. Puta. Puta.

Francisca queria saber o porquê das bonecas não brincarem com bonecos. O porquê de bonecas só poderem brincar de cozinhar e de morar em casinhas. O porquê de meninas só brincarem com bonecas. O porquê de bonecas serem iguais. Padronizadas. Corretas. Bonitas. E ela não ser assim.

Francisca cresceu. E as suas dúvidas, antes infantis, viraram aflições. E as suas vontades e os seus desejos viraram ações. E as bonecas passaram a brincar com bonecos. E Francisca saiu de casa. E deixou mãe, pai, irmão e irmã. E trocou-os pelo outro. Pelo desconhecido. Pelo perigoso. Pelo efêmero. E pela felicidade. E pela completude. E pela satisfação. E abandonou a moral. Os costumes. As definições. E ganhou o olhar torto. O julgamento. O pecado. O fardo. O peso. De estar à margem. De ser o excluído social. O usável. O objeto. O lixo. A mercadoria. A minoria. A sujeira. A puta. E, ainda assim, identificar-se como puta. E reconhecer-se como puta. E declarar-se puta. E chamar-se de puta. Porque Francisca, ao contrário de suas bonecas, é puta.

Puta. Porque saiu de casa. Porque deu. Porque deu para qualquer um. E gostou de dar. Porque seu corpo é um instrumento. Porque seu corpo é uma ferramenta. Porque seu corpo é o que ela quiser. Porque seu corpo pinta. Esculpe. Dança. Encena. Porque seu corpo é arte. E arte não precisa ser bonita. Padronizada. Definida. Precisa ser chocante. Diferente. Impactante. Precisa romper paradigmas. Definições. Preconceitos. Conceitos. Porque a cama é o seu palco. Onde se apresenta. Onde se emociona. Onde se conhece. Onde conhece o outro. Onde goza. Sem nunca ter gozado.

Puta. Porque engravidou. Porque teve filhos. Porque não teve filhos. Porque foi para a rua. E se permitiu ser quem quisesse na rua. Onde viu a catarse. A exaltação. A expressão. Daquilo que não pode ser exposto em casa. Na igreja. No trabalho. E foi Brigitte. E foi Tigresa. E foi Geni. E foi Bruna. E foi Marilyn. E foi Fran. E foi todas elas sem ser ninguém. Porque puta não é gente. Puta não tem nome. Puta é puta. E só.

Puta? Na rua? Vergonha. Desonra. Afronta. Tirem-na daqui. Levem-na daqui. E tiraram. E levaram. E colocaram Francisca, a puta, na masmorra. Porque puta tem que ser presa. Porque puta tem que sofrer. Porque a cidade não precisa de puta. Porque ninguém precisa de puta. Porque ninguém precisa ser puta. Porque ser puta é doença. É loucura. É crime.

Puta. Puta. Puta. E criminosa. E prisioneira. Tirada da rua. Jogada na masmorra. Porque na cadeia se conserta gente-com-defeito. Porque animal vira gente na cadeia. Porque puta aprende a ser gente na cadeia. E, mais do que gente, aprende a ser mulher. Mulher como deveria ser. Como deveria ter aprendido com as bonecas. Como deveria ter aprendido com a mãe. Como deveria ter nascido. Mulher que cozinha. Que varre. Que passa. Que costura. Que é submissa. Que aceita. Que se cala. Que é mulher.

Puta. Puta. Puta. Adapte-se. Ajuste-se. Costure. Isso. Costure. Toma, Francisca. Agulhas. Linha. Pano. Coisa de mulher, Francisca. Vai aprender a ser mulher, Francisca. Essa cadeia vai te dar jeito, Francisca. Vai te consertar, Francisca. Borda. Prega. Costura. Isso vai te ajudar. Vai te transformar. Vai te curar. Vai te fazer normal. Costure, Francisca. Costure. Costure. E Francisca começou a costurar.

Puta. Puta. Isso Francisca, continue. Mais agulhas. Mais linhas. Mais panos. Só lhe resta costurar, Francisca. É o que você pode fazer. É o que você tem que fazer. É o que você é. E Francisca aceitou. E compactuou. E se calou. E Francisca aprendeu a costurar. E costurou pedras. Montanhas. Morcegos. Corujas. Leões. Armas. Bombas. E perdeu parte de si enquanto costurava.

Puta. Mais agulhas. Mais linhas. Mais panos. Mais. Mais. Mais. Costurava. Costurava. Costurava. E costurou flores. Árvores. Frutos. Nuvens. Doces. Borboletas. Pássaros. E uma tigresa. E perdeu ainda mais de si.

Costurou. Costurou. E, enquanto costurava outro mundo, perdeu tudo de si. Francisca perdeu o que a fazia Francisca. O patriarcado e a masmorra a tornaram invisível. Não era costureira. Não era apenas emoção. Não era invisível. Era forte. Era corajosa. Era a frente de seu tempo. Era puta. Mas a padronização reduziu Francisca. Virou um nada. Ficou invisível. Sumiu. Francisca, quantas somem junto com você? Francisca, aonde vocês estão indo? Francisca, que mundo é esse que você costurou? Francisca, lá a Tigresa pode mais do que o Leão? Francisca, lá a Geni ainda é apedrejada? Francisca, lá a Fran não é uma piada? Francisca, lá as Franciscas podem ser putas? Porque, Francisca, aqui ainda tem muitas e muitos ficando invisíveis como você. Porque, Francisca, aqui ainda tem muitas e muitos que querem ser como você. Vadias. Vadios. Vagabundas. Vagabundos. Dadas. Dados. Putas. Putos."

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Um carta de Rosa Luxemburgo que me inspira para a vida

SOPHIE LIEBKNECHT

Prisão [Breslau, antes de 24 de dezembro de 1917]

Sonitchka, meu passarinho, fiquei tão feliz com sua carta.Pensei em você todos os dias ao ler as notícias da Rússia, e ficava preocupada a imaginar o quanto ficou agitada a cada telegrama. Na Russia agora o poder dos trabalhadores e do socialismo é forte demais mas aqui em toco caso, reina a atmosfera de indignidade, covardia, reação e estupidez.
Ontem fiquei longo tempo deitada desperta – no momento nunca consigo dormir
antes da uma hora, mas às dez já tenho de ir para a cama, porque a luz é apagada,
então fico sonhando no escuro com várias coisas. Assim, ontem eu pensei: como
é estranho que eu viva constantemente em um estado de alegre embriaguez – sem nenhum motivo especial. Aqui estou, por exemplo, numa cela escura, sobre um colchão duro feito pedra, na casa, ao redor de mim, reina o costumeiro silêncio de cemitério, a gente se sente como se estivesse num túmulo; De tempos em tempos se ouve o ruído surdo de um trem que passa ou, bem perto sob a janela, a tossezinha da sentinela que dá uns passos lentos com suas botas pesadas para desentorpecer as pernas dormentes. Sob os passos dele o rangido da areia é tão desesperado que todo o vazio e a falta de perspectiva da vida ressoam na noite úmida e escura. Aqui estou eu, deitada, sozinha, envolta em todos estes panos negros da escuridão, do tédio, da falta de liberdade, do inverno – e meu coração bate com uma incompreensível, desconhecida alegria íntima, como se eu caminhasse à clara luz do sol por um prado florido. E no escuro sorrio à vida, como se soubesse de algum segredo mágico que castigasse tudo que há de mal e triste e o transformasse em pura claridade e felicidade. E procuro um motivo para essa alegria, não encontro nada e sorrio novamente – de mim mesma. Eu creio que o segredo não é senão a própria vida; se a olharmos bem, a profunda escuridão da noite é tão bela e macia como o veludo; e o ranger da areia úmida sob os passos lentos e pesados da sentinela canta também uma pequena e bela canção da vida – basta que a saibamos ouvir. Em momentos como esse penso em você e gostaria tanto de lhe transmitir essa fórmula mágica de captar sempre e em qualquer situação o que há de belo e alegre na vida, para que você também viva em êxtase e caminhe como que sobre um prado colorido. Não pretendo de modo algum contentá-la com ascetismo, com uma alegria ilusória. Ofereço-lhe todas as alegrias verdadeiras dos sentidos que se possam desejar.

Gostaria apenas de lhe dar também minha inesgotável serenidade íntima, para poder me tranquilizar a seu respeito.
Você me pergunta – Por que alguns homens tem o poder de decidir sobre a vida de outros homens ?
Minha pequena, toda a história da civilização é baseada sobre esse poder de decisão que certos homens fazem com os seus iguais e nós assistimos atualmente a uma dessas épocas de tormenta.
A vida tem sido separação, dor e saudade mas eu espero na primeira oportunidade voltar a cair com os meus dez dedos no teclado do piano do mundo até faze-lo tremer.

A Ordem reina em Varsóvia, a ordem reina em Berlin proclama a imprensa mas esta ordem está construida sobre areia. Amanhã a revolução se levantará de novo ruidosamente dizendo :

Eu fui eu sou eu serei.


Escreva logo.

Um abraço para você, Sonitchka

Sua R

Soniucha, caríssima, apesar de tudo fique tranquila e alegre. Assim é a vida e assim temos de aceitá-la com coragem, sem hesitação, sorrindo – apesar de tudo.

Rotina..

Seu dia de trabalho acaba-ra. Chegou em casa colocou o casaco e a bolsa aonde deveriam estar. Se jogou na cama e ali ficou. A janela estava aberta com a visão para o céu, que ainda estava claro por causa do horário de verão. Sua rotina ali findava. Vida da qual enjoa-ra mais nunca muda-ra.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A vida tem sempre razão...

Não sei mais quem sou. A solidão me acalma e me entristece, e ficar ao lado das pessoas as vezes me irrita. Prefiro ficar aqui, sozinha em meu quarto. De vez em quando saio e vou assistir um teatro. Mas logo após o vazio se abre novamente dentro de mim, e não sei mais quem sou. Tem dias que choro sem saber o porque, e rio para não ouvir perguntas de "o que você tem?" então, ter que me explicar. Eu não saberia dizer. Por isso rio, e assim, todos se agradam. Menos eu. Mas isso não vem ao caso agora.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Jovem louca que quer ser alguém, ou ninguém...

15 anos de idade. 10 anos matriculada em escola pública. Não posso deixar de escrever a triste realidade em que vivo todos os dias. A escola é histórica, e está caindo aos pedaços, mas isso não vem ao caso. O Governo de Estado de São Paulo cada vez tem desvalorizado os professores e a Educação. Infelizmente nem todos os professores tem a garra de ensinar por amor, a coragem de enfrentar 40 alunos (dependendo da escola, ou da sala de aula), e acabam passando um ensino ainda mais precário e desanimador. Falo isso pois tenho sede de aprender, e dentro da sala de aula em apenas uma aula consigo saciar minha "sede". Vejo alunos dizendo que não querem cursar uma faculdade, usando o termo do Depultado Federal Tiririca: "Pior que tá não fica." isso entristece e ao mesmo tempo enfurece meu coração. É realmente triste para mim ver que estamos perdendo uma juventude por culpa de um governo desinteressado. As vezes até acende uma chama no meu coração de um dia dar aula em escolas públicas. Uma louca? "Uma jovem louca que tem um futuro pela frente." assim que alguns me definiriam, e alguns desses até mesmo professores. Podemos ver então que alguns professores estão desanimados ao ponto desvalorizarem sua própria profissão. A jovem louca gostaria muito de fazer alguma coisa para mudar essa realidade. Mas a jovem louca apenas vai á escola ás 6h30, senta naquela carteira, e na maioria da vezes, fica olhando o(a) professor(a) tentando colocar a sala em ordem.
.moça
tu parece rosa
mas rosa com espinhos dentro de ti
um hora sorri
outra chora
força e coragem são seus nomes mundo a fora
grito e dor é você no teu pequeno coração que luta
luta por todos
luta pelo mundo
mas se esquece de lutar por ti

domingo, 16 de novembro de 2014

a good laugh
 Todo dia ela se levanta para viver um dia comum, como todos os outros. Mas hoje ao abrir os olhos ela se levantou com vontade de viver a felicidade. Então parou e pensou: "o que afinal seria a felicidade?" Foi para o bar de esquina, pediu um whisk, e riu da vida alheia. Viva! Viva a sua felicidade!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O mundo é dos sonhadores.

Parece realmente que o mundo está caindo sobre nossos ombros, mas na verdade, nós estamos em cima dele. E todos esses problemas em nosso dia a dia é resultante de um erro nosso, ou de alguém em nossa volta. Não sabemos o que sera do futuro. Muitos dizem que "o mundo está perdido",porém, não acredito! Olho ao meu redor e tento imaginar os sonhos dequeles que passam por mim, e acredito sim, nos sonhos deles. Nos meus sonhos. Nos nossos sonhos. O mundo não esta perdido meu caro. A cada dia nasce um sonho; a cada dia um sonhador acredita no seu sonho; a cada dia um sonho é realizado.
 O mundo é feito de sonhos, e os sonhos são bonitos. Contudo, o mundo não está perdido; o mundo está sonhando!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Tudo parece melancólico hoje
ou talvez a melancolia esteja em mim
Aumentarei Belle And Sebastian
E tentatei esquecer de tudo isso então.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Terminei de ler o Livro Olga, presente de uma querida professora. Biografia de Olga Benário Prestes, muito bem escrita por Fernando Morais.
  Não posso deixar de dizer que me emocionei pela força e coragem de Olga, e também de seus companheiros; tanto Luis Carlos Prestes quanto o casal Arthur Ewerte e Elise Ewerte, que apesar de terem sofrido as piores torturas, não entregaram seus amigos, ou qualquer informação que tinham com com eles.
 A forca, a luta de cada um por suas convicções me trás uma enchurrada de encorajamento. Sempre serei agradecida por essas pessoas. Gracas a luta e a força deles, vivemos em um país parcialmente melhor.Eternas fontes de inspiração.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Vai menina!

Vai menina! Sonhe, viva, cresça... Corre menina,corre! Olha o tempo aí ao seu lado querendo te ultrapassar... Olha alí sua esperança querendo ser mais rápida que você... Vamos! Pegue-a e agarre a ti. Vai com tua raça e lute por suas escolhas. Vamos menina! Olha você alí em cima sendo aplaudida por seus sonhos realizados. Eu sabia que conseguiria! Você sabia!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Conversa vai
Conversa vem
Tudo que está no coração saem em palavras
E do outro lado parece que é você mesmo ao digitar, de tão igual parecem ser.
Gosto dequele que me ouve
Dequele que me entende.
E mesmo que talvez eu esteja atrapalhando, ou falando coisas chatas, me ajuda.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Escrever,escrever,escrever...

Hoje não sei o que escrever
Mas estou com vontade de escrever
Então vou escrever sobre não saber o que escrever
E por final escrevi
Escrevi sobre não saber o que escrever

sábado, 4 de outubro de 2014

trago amor no peito...

carrego o mundo nas costas
a vontade nos olhos
a força no riso
se os passos ainda forem leves,
é porque trago o amor no peito.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O Sorriso de Mona lisa


 Acabei de assistir o filme "O sorriso de Mona lisa." 
 Julia Roberts representa uma professora que vai dar aula em uma escola feminina tradicionalista, que ensina as meninas a se tornar futuras boas esposas e mães. No filme a professora tenta abrir a mente das meninas para um pensamento liberal, enfrentando a administração da escola e as próprias alunas.
 No final do filme, uma das alunas faz um comentário sobre Mona lisa ( quadro de Leonardo da Vinci). Fui observar o quadro,  e fiquei olhando constantemente aquela mulher. Ela representa um sorriso, mas penso comigo;  será que ela realmente estava feliz? E trago isso para nosso dia a dia; Quantas mulheres não se casam para apenas seguir o padrão? Para não ser rejeitada na sociedade,  e até mesmo em seu meio familiar. Muitas dessas mulheres não são felizes em seus casamentos, pois talvez aquele não era seu desejo. É triste e revoltante toda essa repressão em cima das mulheres. Porque afinal não podemos simplesmente não casar? Ou ter filhos,  não sei. O que isso nos diferenciará das outras mulheres? Por que todos insistem nesse padrão?
 Sinto que ainda seremos muito reprimidas em relação a isso e tantos outros assuntos sobre a mulher. Mas nossa luta será contínua. 
 Eu fui,eu sou, eu serei. (Rosa Luxemburgo)

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Rózà



Há um tempo atrás fui assistir ao espetáculo "Rózà". Através de música, imagens, outros pequenos detalhes e com as atrizes Lúcia, Lowri e Marta, representaram as cartas de Rosa Luxemburgo escritas, em sua maioria,  nas prisões alemãs.
 Entrei aquela noite ao espaço do espetáculo (que é uma instalação feita com madeiras e plástico) sem expectativas ou ansiedade, pois não conhecia o espetáculo e tão pouco Rosa.
 Então se iniciou a apresentação. Me encantei em cada segundo, não conseguia piscar os olhos. Ali, meu coração batia forte e a felicidade de viver ardia em meu coração. A maior parte da representação das atrizes eram cartas de Rosa pronunciadas. Quão delicioso é ouvir palavras de Rosa. Quão inspirador é.
 Escrevendo isso agora sinto a emoção que senti no momento do espetáculo. A vontade de viver,  sonhar...
 Saí de lá com outro olhar para o mundo,  dando assim mais valor para as pequenas coisas da vida.
 Vivo Ròzá constantemente no meu dia a dia.
 Que maravilha é viver meu caro...


Ps: Alo galera de São Paulo-capital! O espetáculo estará em cartaz do dia 02 à 19* na Casa do Povo. Mais detalhes aqui:
https://m.facebook.com/ROZAESPETACULO?_rdr
*apenas dia 3 nao haverá apresentação.

Gosto de tudo assim tão pouco...

Gosto do meu all-star sujo e minha calça jeans velha.
Gosto de qualquer sorvete
Gosto de primavera
Gosto de uma criança sorrindo
Gosto de alguém lendo um jornal
Gosto de casais se amando
Gosto de passarinhos voando
Gosto de ver pessoas vivendo
Gosto de viver.

sábado, 27 de setembro de 2014

ahh vida..

Hoje eu queria o futuro nas minhas mãos. Pode parecer loucura,  mas queria pular direito para ele. O tic-tac bate tão devagar, mas ao mesmo tempo tão rápido. As vezes queria voltar a ser criança e brincar para sempre, mas também já queria estar numa faculdade cheia de compromissos. Aiaiai, a vida é estranha de vez em quando. Estranha como, afinal? Não sei dizer! Apenas estranha...
Para adoçar essa vida, vamos ouvir um pouco de Los Hermanos:

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Passarinho

Passarinho quer voar,  quer conhecer o mundo.
Não é o mundo aí fora que passarinho diz, é seu mundo,  seu eu.
Mas passarinho vive na gaiola do "Não". Não aqui, não ali.
Passarinho sonha em viver  de verdade. Passarinho não vê a hora de voar...

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Persépolis



Olá.
Há um tempo atrás eu tive a oportunidade der ler Persépolis. Emprestado de minha professora.
 Desde que comecei a ler o livro me apaixonei. É impressionante ver este lado feminino do Irã, e ver a trajetória na vida de Marjane Satrapi. Que se tornou minha preferida desde então.
 A realidade de país para com país é tão diferente, mas é tão identificável o pensamento e as críticas de Marjane.
Indico para qualquer um o livro. E para quem não gosta muito de ler,  tem o filme, que é idêntico ao livro. 

Boa viagem ao maravilhoso mundo de Marjane Satrapi.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Aqui, ali, acolá...

Olá.
 Hoje, por incentivo de uma professora, resolvi começar a escrever aqui. Não sei se muitas pessoas vão ler,ou se alguém vai ler, mas eu estarei escrevendo.
Sou uma menina de 15 anos com sonhos, como todo adolescente. Não sei se vou realiza-los, ou se daqui alguns anos eles irão continuar sendo os mesmos. Mas continuarei sonhando. Acredito que sonhar seja o sentido da vida; pelo menos o da minha vida.
Gosto de viver. Não, minha vida não é a melhor do mundo, mas o simples fato de viver já completa uma alegria dentro de mim. Eu não espero que gostem do que escreverei, não é minha obrigação estar aqui. Mas um dia ou outro vou pegar meu celular e escrever o que me vem a cabeça, pois isso me agrada.